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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Sou o que faço (para melancolizar o espaço cor-de-rosa)

Caindo, como um copo de conhaque sobre a mesa
Eu fico estampado no solo duro como um cão
Me atiro como um debil a sua sorte, e fico parado em frente ao caos da sua vida
Sou o que faço das horas, sou o que retenho do que restou de você
O mesmo filme em preto e branco, hoje escureçe meus sonhos, e nada do que seja aflito, me atinge
Nem odor, nem passaros desenhados em jornais
Só você para me curar, so você para me tirar toda retincencias das minhas questões
Ainda ando em passos curtos, ainda grito pelas noites serenas
Calmo, tranquilo e feroz, sou tudo isso e mais um pouco
Sou tudo o que você pediu que fosse
Sou tudo aquilo que você sentiu, me enlouqueço e peço, grito e suspiro um abraço
Mesmo assim são só palavras, mesmo assim tudo é um desespero
Caio, me levanto e você ainda não voltou
Caio, me levanto, e você ainda implora um reencontro...

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